O Vereador tem que ficar atrás da porta

Antônio Paduano, vereador pelo DEM, em tom lamurioso contou que em alguns episódios recentes envolvendo a sua atuação parlamentar e o seu empenho em conseguir um recurso de R$ 400 mil com o deputado Jaime Martins (PR) para ser usado em obra na alça da trincheira foi ignorado pela prefeitura de Divinópolis que disse que a verba já teria sido conseguida com o governo do Estado através do deputado Domingos Sávio
O vereador no seu pronunciamento desta quinta-feira (01) teve um tom amargo, de desconformidade com a vida legislativa, registrando episódios em que ele foi impotente em resolver. Citou a questão do terreno da Mitra Diocesana em Ermida, quando atuação não resolveu a questão de uma provável permuta entre a mitra e o município. E ainda lhe disseram: “só podemos aceitar se o pároco aceitar”. 

A seguir falou do seu descontentamento em “ir todo alegre” comunicar ao executivo que tinha conseguido um recurso de R$ 400 mil para as obras da alça da trincheira e lá chegando, “levou um balde de água fria” quando menosprezaram sua ajuda e disseram que os recursos viriam do governo do Estado de Minas Gerais, um recurso conseguido pelo deputado Domingos Sávio. 

E, disse: “como um vereador pode atender uma comunidade, se ele tem que ficar atrás da porta, não pode atender diretamente”, emendando em seguida: “As nossas reivindicações hoje só podem ser atendidas, depois que as forças ocultas dizem sim”

Encerrando seu lamurioso pronunciamento, o vereador Paduano reclamou que até uma simples faixa que ele coloca em um dia, não chega nem no dia seguinte. Fiz uma faixa com os seguintes dizeres: “O vereador Paduano agradece o deputado Jaime Martins e o prefeito Vladimir Azevedo....” a faixa não ficou nem um dia, tiraram.

Ele disse atuar atualmente mais como um líder comunitário e até religioso. “A gente só pode ser atendido depois que os outros referendarem os nosso pedidos”. Disse estar falando isto hoje para explicar o que está acontecendo hoje com os políticos.


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